Em uma Escola, cada aluno propagandista deveria fazer uma propaganda deveria fazer uma propaganda e conseguir vender um “objeto absurdo”.
O importante era vender pela propaganda, não pelo objeto a ser vendido.
Houve aluno que tentou vender bananas descascadas, fósforos riscados, canetas sem tinta e, por incrível que pareça, teve gente que tentou vender até a alma para o diabo.
Cada aluno imaginava um absurdo e não esquecia a ordem do professor:
_ O importante é a propaganda, e não o objeto que vai ser vendido.
Como cada um imaginava vender uma coisa, então, eu resolvi fazer uma propaganda para vender um professor.
No cartaz, escrevi com letras destacadas:
VENDE-SE UM PROFESSOR.
Abaixo, com letras menores, escrevi:
PROMOÇÃO! VOCÊ COMPRA UM PROFESSOR E LEVA SETE PROFISSIONAIS DE BRINDE!!!
Quando apareceu o primeiro comprador ele, por interesse e curiosidade, logo perguntou:
_ Quais são os sete profissionais que levarei de brinde?
Eu respondi:
_ Um Arquiteto, um Escultor, um amigo, um líder, um idealista, um soldado e um herói.
Fui logo explicando ao comprador.
_ Você leva um Arquiteto, porque o professor projeta as colunas do amanhã;
Leva um Escultor, porque o professor vibra em devoção aos seus alunos;
Leva um líder, porque o professor é um exemplo de luta e glória na sua juventude;
Leva um idealista, porque o professor sonha e acredita em dias melhores;
Leva um soldado, porque o professor luta e defende seus alunos da ignorância e arrogância do governo.
Emocionado, o comprador pergunta:
_ E o herói?
Respondi na certeza de ter feito uma boa venda:
_ Você leva um herói, porque um professor dá a vida pela educação, quase sempre sem apoio e sem recursos.
Eliaser de Souza, aluno do CEMES
Nenhum comentário:
Postar um comentário