quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Lei natural da vida, parte II

Um dia, um senhor recebeu de herança uma fazenda, localizada bem em meio a uma enorme floresta, cercada por montanhas e pedras enormes.

Em meio a essa fazenda passava um pequeno riozinho, belo e cristalino, acompanhado de vegetação típica da região.

Passaram-se vários anos, e esse rapaz nada conseguia tirar de lá. Pelo contrário, só tinha despesas, já que tinha que bancar um caseiro para tomar conta de sua propriedade, que até então não havia lhe rendido nenhum tostão.

Como maneira de desfazer-se desse “rabo-de-foguete” sem custos, esse rapaz “doou” as terras a esse caseiro, como forma de pagamento pelos serviços prestados em todos esses anos.

O caseiro achou até que não merecia, mas, devido a insistência do patrão, acabou aceitando.

O patrão ainda lhe gozou:

_ Você está me fazendo é um favor – dizia ele.

O jovem caseiro resolveu construir ali então a sua morada.

E o ex-patrão ainda disse:

_ Você só vai ter dor de cabeça.

O rapaz respondeu:

_ Engano do senhor. Da floresta, tiro meu sustento, do riacho, meu alimento, nas montanhas, cultivo o que o solo puder produzir. Pelo menos estarei em algo que é meu.

E assim aconteceu.

_ Já nos primeiros dias de construção da sua morada, o jovem rapaz, para sua surpresa, encontrou uma enorme jazida de diamantes. No riacho, ouro que não acabava mais.

Ou seja:

Às vezes nos cercamos de dificuldades, e perdemos todas as possibilidades que a vida nos proporciona. Quanto maiores elas são, maior também é a gratificação que receberemos.

Devemos aprender a não reclamar tanto da vida, e parar de jogar fora os prêmios que esta nos dá, disfarçados de dificuldades.

ANDRÉ DORTA

26/11/2009

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