segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Assim caminha a humanidade




Certa vez, um fazendeiro, em uma ilha infestada de ratos, se viu na necessidade de exterminá-los. 

Chamou um Índio sábio e lhe disse que precisava acabar com essa praga que estava devastando com todas as plantações.
O índio então disse:
_ A sobrevivência é como um peso em uma canoa. Se você não o distribui da maneira correta, a canoa afunda. Acabamos com alguns animais simplesmente por que eles nos causam pavor e medo, mas não vemos a importância que estes têm para todo o equilíbrio da vida.
Se você trancar uma dúzia de ratos em um barril e nele jogar um queijo, enquanto houver queijo, eles vão sobreviver pacificamente. Quando o queijo começar a ficar escasso, vão devorando os mais fracos. Até quando não houver mais queijo, e nem ratos vulneráveis. Então, os alvos passam a ser os outros ratos, e a questão passa a ser da sobrevivência. Quando houver apenas 1, e esse já estiver a dias sem comer e faminto e desesperado, o solte. Você terá uma máquina de eliminar ratos, até que não sobre mais nenhum. 
O homem é assim meu amigo.
O problema é que quando nasce, não sei por que, já o fazem entender que esse já está num barril, e que ele já deve se desfazer daqueles mais vulneráveis.
O homem não precisa de nenhuma motivação para ser cruel.
O homem já nasce um rato sedento.


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