Certa vez, um fazendeiro, em uma
ilha infestada de ratos, se viu na necessidade de exterminá-los.
Chamou um Índio sábio e lhe disse
que precisava acabar com essa praga que estava devastando com todas as
plantações.
O índio então disse:
_ A sobrevivência é como um peso
em uma canoa. Se você não o distribui da maneira correta, a canoa afunda.
Acabamos com alguns animais simplesmente por que eles nos causam pavor e medo,
mas não vemos a importância que estes têm para todo o equilíbrio da vida.
Se você trancar uma dúzia de
ratos em um barril e nele jogar um queijo, enquanto houver queijo, eles vão
sobreviver pacificamente. Quando o queijo começar a ficar escasso, vão
devorando os mais fracos. Até quando não houver mais queijo, e nem ratos vulneráveis.
Então, os alvos passam a ser os outros ratos, e a questão passa a ser da
sobrevivência. Quando houver apenas 1, e esse já estiver a dias sem comer e
faminto e desesperado, o solte. Você terá uma máquina de eliminar ratos, até
que não sobre mais nenhum.
O homem é assim meu amigo.
O problema é que quando nasce,
não sei por que, já o fazem entender que esse já está num barril, e que ele já
deve se desfazer daqueles mais vulneráveis.
O homem não precisa de nenhuma
motivação para ser cruel.
O homem já nasce um rato sedento.
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