segunda-feira, 18 de julho de 2011

Ninguém respeita esse País!



O fim dos tempos está chegando, tenho percebido isso dia-a-dia.
As pessoas exigem muito, mas oferecem pouco.
Todo mundo quer tudo de mão beijada, e já não mais se importam a que custo.
Nossa pátria já não tem mais o devido respeito que merece, e as crianças, se não sabem cantar o hino nacional, tampouco sabem para que ele serve ou o que ele significa.
Um dia disseram que um dias as pessoas teriam vergonha de serem honestas. Acredito que isso já não está demorando muito para acontecer.
Domingo visitei uns amigos na cidade de Fronteira, MG. Cidade em franca expansão, graças à Deus, que têm pessoas realmente interessadas em ver, não só o crescimento da cidade, mas também o crescimento e o bem estar das pessoas.
Lá estava acontecendo um evento comemorativo ao aniversário da cidade.
Interessante!
Apesar disso tudo, também vi uma das maiores manifestações de desrespeito à pátria desses meus últimos 37 anos.
E já vou corrigindo: não é porque era lá, em Fronteira, diga-se de passagem. Isso acontece em todos os lugares, mas como eu estava maravilhado com tudo o que eu estava vendo, me decepcionei com isso.
Mas vamos lá.
De repente o locutor chama a todos para a execução do hino municipal.
Hino municipal?
Peraí: e o hino nacional?
Opa! Para minha surpresa, acredito que, em um momento de sintonia com a realidade, ele se lembrou e mudou para o hino nacional. Ufa! Menos mal.
Mas o que me deixa mais triste e que, do mesmo jeito que as pessoas estavam, ficaram.
Eu, na qualidade de educador, me posicionei em respeito à pátria e pus-me a cantar.
Isso com todos me olhando, e achando a situação ridícula.
Eu não sabia se ficava com vergonha ou com pena.
Optei pela pena. Pena de um povo medíocre, que não valoriza suas origens, que não sabe o valor do sangue derramado para que hoje eles pudessem ficar lá, sentados, mascando chiclete, tomando pinga, comendo carne roubada, falando mal da vida dos outros, enquanto o mais bonitos dos hinos estava sendo executado.
As coisas agora estão assim.
Honestamente, de uns tempos para cá considero o brasileiro um povo de sorte. Porque nunca vi um povo tão sofrido, que vende o almoço para vender o jantar, que paga 60% do que ganha em imposto e ainda assim demonstra uma euforia e felicidade esquisitas.
Será que é por isso que ninguém mais respeita esse país?
Aí a gente entra dentro de uma sala de aula e têm a difícil missão de educar uma centena de novos brasileirinhos para esse mundo cruel que os espera.
É, pensando bem, acho que o melhor é eu ter vergonha mesmo!

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