segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Minha Nada Mole Vida



Eu tenho estudado bastante, o que não é novidade.
Uns tomam ritalina, rs, eu aprendi que é fazendo várias coisas ao mesmo tempo que eu realmente consigo prestar atenção em alguma coisa.
Nesses cursos que a vida me impõe, tenho aprendido muita coisa, e tentando implantá-la ao meu cotidiano, mesmo que algumas pessoas teimem em acreditar que as coisas do jeito que estão, estão bem. Pode até ser. Mas também sei que sempre dá pra melhorar, e é para isso que eu batalho tanto.
Entre essas descobertas, me compreendi como educador, e assumi o título, porque entendo a importância que eu e outros tantos educadores temos na vida de algumas pessoas, e não podemos deixar que o mundo pare de girar.
Sexta escutei que as famílias, em geral, hoje são compostas por um bando de gente sozinha dentro de uma mesma casa. Se isso por si só é triste para "pessoas normais", imagine para professores.
Ouvi que, nas famílias tradicionais, de todo o seu tempo útil, as mães gastam apenas 11 minutos com os seus filhos, e os pais, 7.
Isso me fez refletir muito no final de semana, e tentei, pelo menos em meu círculo, mudar essa realidade, e descobri que na verdade não é muito diferente disso.
Gastamos mais nosso tempo útil com a TV do que com nossos filhos.
Estar com eles em frente a TV não é estar nos dedicando a eles. A TV mudou nossos hábitos, para pior.
O mundo faz com que a gente trabalhe contra o relógio, e cada tempo que temos nos condicionamos a sempre entender que devemos aproveitá-lo, e não utilizamos os instrumentos corretos para isso.
Quando percebemos, fazemos coisas indesejadas, e não aprendemos que a decepção faz parte da vida, e que quando temos um problema a nossa volta, ele não é só nosso, é de todos que nos cercam. E o que acontece a nossa volta refere-se a nós, ao nosso universo.
As coisas mudam e, se não mudarmos juntos, estamos condicionados a nos tornar velhos entojados, ignorantes, e ver a nossa vida passar a nossa frente sem nela fazer nenhuma diferença.
Velhos? Tem gente que já nasceu com 100 anos!
O mundo precisa de pessoas voluntariosas, pacientes, amantes do que fazem, e isso está cada dia mais difícil de encontrar.
Então, curta o hoje, porque é só ele que importa. Porque ontem ele já não existe mais, e amanhã ele ainda não chegou.
Não dedique-se às pessoas na mesma proporção que elas se dedicam a você. Isso é perda de tempo. As pessoas hoje já não têm mais essa reciprocidade, mas nem por isso devemos deixar de fazer o que é certo.
Ter a consciência tranquila é amar na intensidade e na proporção que o nosso coração permite.
Não há como nos limitarmos a dar o amor na proporção que recebemos, porque nós multiplicamos tudo aquilo que dividimos.
Ninguém precisa ser um palhaço todo dia, mas também não tem que ficar por aí, carrancudo. Por isso, não espere parado achando que o mundo vai girar e amanhã você estará no mesmo lugar. Porque nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia, mas nem por isso devemos sempre acreditar que será pior. Obrigado por existir!!!

4 comentários:

  1. PERFECT! é isso aí... Olha, engraçadinho você, né... não alisei o cabelo não viu, quando lavar ele vai enrolar de novo. hahahaha. Olha, é isso mesmo, não devemos perder tempo com pessoas que não valem à pena... E o passado, realmente, já se foi, o futuro, ainda não chegou, vamos viver o hoje, e construirmos nossas maravilhosas vidas.


    Beeeijos...

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  2. Muito Interessante. Parabéns mais uma vez.

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  3. "Ter a consciência tranquila é amar na intensidade e na proporção que o nosso coração permite."

    Gostei disso!

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  4. Olá.
    Obrigado pela visita, espero vê-la mais vezes por aqui.

    "Ter a consciência tranquila é amar na intensidade e na proporção que o nosso coração permite."

    Às vezes nos cobramos demais e agimos de maneira precipitada justamente por acreditar que podemos fazer sempre mais e melhor do que fazemos, e esquecemos de ouvir nosso coração, e dar-lhe condições de se recuperar das alegrias e tristezas que fazem parte das nossas vidas.
    Viver é compreender, não simplesmente aceitar.
    Um forte abraço.
    André Dorta

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